A modernidade foi definida pelo filósofo alemão Karl Marx com a frase "tudo o que é sólido se desmancha no ar". A expressão faz referência às intensas transformações das revoluções econômica, política e do conhecimento, nos séculos XVIII e XIX, e que romperam com as condições históricas anteriores representadas pela tradição. Por exemplo, no processo da Revolução Industrial, quando as populações rurais se dirigiam para as cidades, passaram a enfrentar uma nova ordem social, em detrimento das condições sociais a que estavam habituadas,
O termo moderno foi usado pela primeira vez no século V para distinguir a Roma cristã da antiga Roma pagã. Já a ideia de "modernidade" pode ser relacionada ao filósofo racionalista francês René Descartes e, posteriormente, ao positivismo, que defendiam a crença na razão, nas possibilidades do progresso linear (ascendente e evolutivo) e na formação de uma nova sensibilidade racional diante da realidade.
No século XX, sob o impacto de transformações sociais cada vez mais aceleradas, a modernidade passa a se relacionar com a ideia do efêmero, do fragmentado, da transição, da racionalidade, da cultura de massa, da padronização do conhecimento e da produção, do planejamento racional, da tecnologia. Na concepção atualização de "modernidade" está embutido o sentido de tudo o que é recente, faz parte do hoje e é passageiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário